Quando a gente é menina, nosso mundo é muito simples, mas a gente gosta de fingir que é complexo. A paixão é o maior dos sentimentos, um detalhe faz toda a diferença e o que queremos é ser inteligente e sensível como o Álvares de Azevedo, bonita como a Gisele Bündchen e amada como uma personagem de romance água com açúcar.
Então a gente cresce e nosso mundo ganha algumas complicações, mas a gente gosta de fingir que é simples. O amor passa a ficar mais claro e a gente percebe que frio na barriga não é necessário todo dia. Os detalhes passam a ser detalhes e a vida se torna mais significante. A gente percebe que o Álvares de Azevedo não era tão inteligente assim e que sensibilidade é outra coisa, que a Gisele é maravilhosa do jeito dela e que podemos ser lindas do nosso jeito e que continuamos a querer ser amadas... amada como só uma anônima pode ser.
3 comentários:
Puxa!!! você está escrevendo cada vez melhor. Qualquer hora eu convido você para fazermos uma parceria. Que tal um livro a quatro mãos?
Pô, cê sumiu, heim?! Muito trabalho ou falta de inspiração? A vida anda meio indisgesta, por quê?
Tenho buscado sua poesia e não encontro nada novo. Que peninha!!
muito bom!
você devia escrever mais.
sei que escreve bastante, mas devia parar de esconder.
beijos!
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