E de pensar morreu o burro. Será?
Idéias ao vento, cabelos ao vento...
A biruta parou, o catavento também.
E agora?
Pensamento solto, assim sem rumo,
vai pra alma e fica lá.
Melhor ao vento, chega longe.
Será?
A alma, assim tão perto
e tão pouco explorada,
sente-se um pouco incomodada
com tamanha intromissão.
Mas o vento logo torna,
leva tudo pra longe.
O catavento enlouquece,
a biruta não sabe pra onde vai.
O pensamento é que fica biruta,
viaja pra qualquer lugar.
Deixa a alma pra mais tarde,
que ela é logo ali.
Tão próxima e tão distante,
volta pra sua quietude.
Será?
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