Acho que sou uma romântica incurável
E que nem mesmo procuro a cura para isso.
Atrás da minha carapaça prática
Vive alguém que se dá ao luxo de devanear,
Disposta a ficar na gangorra emocional de seus delírios,
Lutando para permanecer nos momentos altos
Mesmo certa de que a descida será inevitável,
Sabendo que nunca mais a linha intermediária a saciará.
Acho mesmo que sou uma louca,
Perdida e confusa com suas ilusões de mundo e felicidade,
Insistindo em permanecer firme nas suas crenças
Mesmo sabendo que podem ser tolas ou inalcançáveis,
Que nem sempre encontramos tudo o que buscamos,
Que muitas vezes a coberta é curta e os pés ficam de fora,
Mas que o calor sentido sempre basta e alimenta o próximo devaneio.
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