Estou tão cansada da minha inquietude. Sei que ela me fez ir atrás de muitas coisas na vida. Mas também tem me feito empurrar outras pra longe.
Porque a inquietude, aos olhos menos avisados, parece insaciabilidade. E, às vezes, até mesmo pra mim, elas se confundem. Toda eu me confundo e, então, entro no meu mundo de pensar e pensar e esqueço o que tem lá fora.
Ultimamente, este blog tem sido o reflexo disso. Dessa minha inquietude. Deixei de colocar aqui todas as coisas boas, apesar delas terem continuado a acontecer, e me concentrei em escrever nos momentos de inquietude.
Guardei para o álbum de fotografias todas as coisas boas e para o meu livro de escritas meus fantasmas.
Estranhamente, escondi o álbum e deixei exposto o que não era necessário, o que era ínfimo e momentâneo.
Por causa dessa minha inquietude, que roubou minha paz. Aquela que cantei nesse mesmo livro de escritas...
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