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36 anos, curiosa e viajante. Nas horas vagas, também dona de casa, professora e enfermeira.

domingo, agosto 10, 2014

Viagens

Eu não acredito em conceitos pré-definidos, não acredito em verdades universais, não acredito em pior ou melhor. Quando viajo não tenho saudades de casa ou da comida ou de valores. Eu apenas me entrego, tento me abrir a novas perspectivas e sempre trago na bagagem muitas novas ideias e sensações.

Porque nunca ninguém me convencerá que arroz e feijão é melhor que pasta ou esta é melhor que foie gras (sejam quais forem as comidas e sua ordem colocada nesta sentença). Eu experimento tudo e sei que meu paladar muitas vezes não combina com o dos outros.

Nunca me convencerão ainda que alguém é melhor ou mais elegante porque depila as pernas, penteia o cabelo ou esmalta as unhas. Ou porque usa cores pastel e tailleur e não uma túnica colorida. Ou porque tem 50, 60 ou 70 quilos. Isso não depende do que eu acho bonito, até porque beleza também é um conceito cultural.

Apesar de me incomodar com algumas características, como intolerância e lentidão de raciocínio, eu não tenho muito preconceito com pessoas, como todos sempre dizem não ter. Mas me orgulho de não ter preconceito também com cheiros, sabores, estilos e modos de vida. Juízo de valor é algo que só faz sentido quando alguém é prejudicado por outro.

Viajar sempre me deixa isso claro: "cuidado com seus julgamentos, dos mais banais aos mais relevantes". Volto sempre com um acréscimo de conhecimentos sobre o mundo e sobre mim mesma.

E, pra mim, melhor mesmo é o que coloca um sorriso no rosto. E muitas coisas diferentes são capazes de me fazer sorrir, principalmente viagens e arte. Mas eu sei que os outros sorriem por diferentes motivos. Ainda bem, enfadonho seria o contrário. Importante é ser feliz com o que se é e onde se quer. Eu sou feliz no mundo.