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36 anos, curiosa e viajante. Nas horas vagas, também dona de casa, professora e enfermeira.

quinta-feira, janeiro 31, 2008

Moulin Rouge by camarim

Inspirada pela montagem de pedaços de músicas no filme Moulin Rouge, quis também fazer minha pequena “arte”. Obviamente, a melodia deixaria muito a desejar e esta em nada se compara a original, mas fica como uma versão tupiniquim dessa admiradora dos verdadeiros gênios.

Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
É só pensar em você que muda o dia
E quando eu durmo no seu colo você me faz sentir de novo o que eu já não sentia mais
Quando não estás aqui sinto falta de mim mesmo e sinto falta do meu corpo junto ao teu

E é tão grande o amor que a gente faz que até os absurdos são reais
Eu trocaria a eternidade por esta noite. Porque está amanhecendo? Peço o contrario, ver o sol se por...
Já está chegando a hora de ir
Mas meu coração não compreende a razão de me arrancarem de ti

Se fosse só sentir saudade mas tem sempre algo mais, é uma dor que dói no peito
Sou feliz agora. Não, não vá embora, não
Não vá embora, fique um pouco mais

Como é difícil ter que ir e te deixar, te abraçar e resistir, dar adeus, me despedir
Cada minuto é muito tempo sem você
Espero que o tempo passe, espero que a semana acabe pra que eu possa te ver de novo

Eu quero ter o teu amor, espero
Durma bem meu amor

terça-feira, janeiro 29, 2008

Nova paixão - Quintana

A IDADE DE SER FELIZ
Mário Quintana

Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Fim?

Existe um assunto em voga em uma parte seleta da mídia e que tem sido um mote constante em minha vã filosofia: a terminalidade. Começo pelo "existe vida após a morte?" e termino não sei bem onde. No caminho percorrido, percebo apenas como somos relutantes em aceitar o fim.

O ser humano insiste em eternizar os momentos, os relacionamentos, os sentimentos, as ilusões, o planeta, a si mesmo... Qualquer morte, seja ela do que for, causa um impacto inigualável. Procuram-se motivos, culpados e catarticamente há a tortura de pensar no "se", como se algo pudesse modificar ou reverter o fato.

Não seria mais fácil compreendermos que é assim: tudo tem começo, meio e fim? Racionalmente falando pode ser, mas não é fácil ter somente umas 3 horas do seu dia pra você (tirando as 8 do trabalho, as 2 do trânsito, umas 2 pra comer, mais 1 pra se vestir e pra higiene pessoal e 8 pra dormir) e uma expectativa de vida relativamente baixa e, ainda assim, ter que aceitar que momentos bom acabem e que você também vai acabar.

Diante de tanta dificuldade pra chegar a alguma conclusão definitiva, seja porque ainda não amadureci a idéia ou porque simplesmente reluto com ela como todos os demais, a única pseudo conclusão que consigo ter é: aproveite tudo, sempre, ao máximo.

Trabalhe com afinco e paixão, aproveite o trânsito para cantar e pensar, coma com prazer, aproveite o banho para sentir o aroma e a delícia da água, sonhe acordado e dormindo, desfrute da companhia das pessoas que você ama e que te fazem felizes, leia, assista filmes, ouça muita música, gargalhe e eternize cada momento dentro de você...

Se tudo acaba mesmo, que o começo, o meio e até o fim deixem a sensação de ter valido a pena.

Observação: Assistam ao filme Meet Joe Black (Encontro Marcado). Poucas pessoas chegam ao final da vida como o personagem do Anthony Hopkins... Mas vale a pena tentar!

domingo, janeiro 20, 2008

Vivendo em paz

Não consigo achar a música, não conheço a melodia. Sei apenas as palavras, muitas delas de cor, que já me são o suficiente nesse momento.
Observação importante: Mesmo assim, se alguém tiver a música, pode me enviar que eu agradeço muitíssimo!!!!

Vivendo em Paz
Tuzé Abreu

Quem se salva nessa brasa, quem acende um fogo novo
Cruza a crise, colhe a calma
Alegra a alma desse povo
Vive em paz e harmonia
Abre a porta da alegria
Amor, meu amor, minha vida
Meu sonho, meu caso
Te amo, te adoro, contigo eu me caso
Agora aqui fora ou dentro de nós
Na dança, na lança, na tranca
Trocando carícias
Cantando ou calados
Curtindo delícias
Querendo, sabendo, vivendo em paz

quarta-feira, janeiro 16, 2008

30 anos

Em homenagem a minha grande amiga que faz 30 anos amanhã e em minha própria homenagem, já que estou praticamente lá (pensando bem, vou ter que mudar o subtítulo do meu blog muito em breve), segue parte de uma crônica do Mário Prata:

"O que mais as espanta é que, de repente, elas percebem que já são balzaquianas. Mas poucas balzacas leram A Mulher de Trinta, de Honoré de Balzac, escrito há mais de 150 anos. Olhe o que ele diz: 'Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer'. (...) São fortes as mulheres de 30. E não têm pressa pra nada. Sabem aonde vão chegar. E sempre chegam."

Quando tínhamos 18 anos, achávamos que aos 30 nossas vidas seriam completamente diferentes do que são e seu término estaria mais próximo do que está. Engraçado chegarmos lá nos sentindo tão bem com o que somos, sabendo que há tanto caminho pela frente e ainda com uma sensação de começo. Deve ser o fim do retorno de Saturno no nosso ciclo de vida, o que me lembra uma música linda, do eterno Renato, que vem bem a calhar com o momento:

"E aos vinte e nove com o retorno de Saturno, decidi começar a viver..."

E que o início seja maravilhoso, com o fôlego e a vitalidade dos 20 e a sabedoria e a tranqüilidade dos 40. Mistura boa, que só os 30 podem te proporcionar.

terça-feira, janeiro 15, 2008

Pátria

Não sei bem o que é.
Adaptação, costume, cultura, paixão...
Só sei que descobri que nasci direitinho onde deveria.
Sol, calor, mar.
Feijão, cachaça, churrasco.
Samba, forró, bossa nova.
Gente, energia, alegria.
Tem jeito de não gostar?

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Heróis

Quantas vezes em sua vida você já posou de herói? Ainda que isso lhe custasse algum sacrifício, afinal não há atitude heróica que não venha acompanhada de, no mínimo, bastante altruísmo. Quantas vezes você se sentiu responsável por "salvar" alguém, manter as pessoas "seguras" ou qualquer coisa que o valha? Ainda que para isso abrisse mão da sua própria salvação, por assim dizer. Por vaidade de ser o herói de alguém ou porque este é o estereótipo que se espera de alguém "bom", não importa. Todos passamos por isso.
Mas ninguém é herói de ninguém. Mesmo os mais famosos por suas atitudes heróicas tinham imensas fragilidades e, com certeza, não ficavam nada confortáveis com as expectativas ao redor deles.
Estamos por aqui apenas em busca de nos descobrir no mundo e em nós mesmos. Vamos sangrar no meio do caminho, vamos sonhar, vamos perceber que o importante é viver o agora, o que pudermos experimentar com nossos sentidos... e tudo isso fará parte da estrada.
Despir-se dos personagens que criamos para saciar tantas expectativas, nossas e dos outros, é uma lição difícil de aprender. Cada pedaço dela arranca partes de você, abre feridas. Mas quando enfim ela termina, você descobre alguém maravilhoso por detrás de toda aquela roupagem e apaixona-se por si mesmo. Isso vale cada minuto de angústia...

E, deixando o preconceito de lado, apreciem esta música que me inspirou:
"Se eu quiser chorar, não ter que fingir, sei que posso errar, que é humano se ferir. Parece absurdo, mas tente aceitar que os heróis também podem sangrar. (...) Seja como for, agora eu sei que o meu papel não é ser herói no céu. É na Terra que eu vou viver. (...) Sou só mais alguém querendo encontrar a minha própria estrada pra trilhar (...) E não é fácil."