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36 anos, curiosa e viajante. Nas horas vagas, também dona de casa, professora e enfermeira.

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Fim?

Existe um assunto em voga em uma parte seleta da mídia e que tem sido um mote constante em minha vã filosofia: a terminalidade. Começo pelo "existe vida após a morte?" e termino não sei bem onde. No caminho percorrido, percebo apenas como somos relutantes em aceitar o fim.

O ser humano insiste em eternizar os momentos, os relacionamentos, os sentimentos, as ilusões, o planeta, a si mesmo... Qualquer morte, seja ela do que for, causa um impacto inigualável. Procuram-se motivos, culpados e catarticamente há a tortura de pensar no "se", como se algo pudesse modificar ou reverter o fato.

Não seria mais fácil compreendermos que é assim: tudo tem começo, meio e fim? Racionalmente falando pode ser, mas não é fácil ter somente umas 3 horas do seu dia pra você (tirando as 8 do trabalho, as 2 do trânsito, umas 2 pra comer, mais 1 pra se vestir e pra higiene pessoal e 8 pra dormir) e uma expectativa de vida relativamente baixa e, ainda assim, ter que aceitar que momentos bom acabem e que você também vai acabar.

Diante de tanta dificuldade pra chegar a alguma conclusão definitiva, seja porque ainda não amadureci a idéia ou porque simplesmente reluto com ela como todos os demais, a única pseudo conclusão que consigo ter é: aproveite tudo, sempre, ao máximo.

Trabalhe com afinco e paixão, aproveite o trânsito para cantar e pensar, coma com prazer, aproveite o banho para sentir o aroma e a delícia da água, sonhe acordado e dormindo, desfrute da companhia das pessoas que você ama e que te fazem felizes, leia, assista filmes, ouça muita música, gargalhe e eternize cada momento dentro de você...

Se tudo acaba mesmo, que o começo, o meio e até o fim deixem a sensação de ter valido a pena.

Observação: Assistam ao filme Meet Joe Black (Encontro Marcado). Poucas pessoas chegam ao final da vida como o personagem do Anthony Hopkins... Mas vale a pena tentar!

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