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36 anos, curiosa e viajante. Nas horas vagas, também dona de casa, professora e enfermeira.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Expectativas

Me pergunto quantos anos ainda teremos que viver para entender que nossas expectativas só podem ser satisfeitas por nós mesmos. Porque nem sempre o outro sabe dos seus desejos ou está disposto a descobri-los, e você nunca vai querer expô-los porque deixariam de ser desejos e passariam a ser solicitações. Porque muitas vezes suas expectativas dependem de alguma mudança sua que você não faz a menor idéia de que precisa acontecer. Porque, algumas vezes, suas expectativas são em relação aos outros e podem ser (na maioria das vezes) incondizentes com o que o outro deseja. E então o convite não vem, o trabalho não surge, o beijo não aparece... Frustração. Toda expectativa não satisfeita vira uma frustração sem fim, você procura culpados, o que fez de errado, reclama de si mesma e do mundo. Talvez a pergunta certa fosse: quantos anos ainda teremos de viver para deixar de “esperar”? Pra passar a aproveitar aquilo que vem de graça e inesperado?

Fácil não é. Abandonar a mágica de desejar algo e ver acontecer sem nenhum esforço (ou com o mínimo possível) nem sempre é um sacrifício ao qual estamos dispostos. E talvez as frustrações façam mesmo parte dessa trajetória e sejam responsáveis pelas alegrias das conquistas. Pensamento de otimista, pra ver se dói menos. Funciona?

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