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36 anos, curiosa e viajante. Nas horas vagas, também dona de casa, professora e enfermeira.

terça-feira, novembro 11, 2008

Mente de macaco

Não é meu mais me cai como uma luva. Texto de Elizabeth Gilbert em Comer, Rezar, Amar.

"Como boa parte dos humanóides, carrego o fardo daquilo que os budistas chamam de "mente de macaco" - pensamentos que pulam de galho em galho, parando apenas para coçar, cuspir e guinchar. Desde o passado remoto até o futuro desconhecido, minha mente fica pulando a esmo pelo tempo, tendo dúzias de idéias por minuto, descontrolada e sem disciplina. Isso, em si, não é necessariamente um problema; o problema é o apego emocional que acompanha o pensamento. Pensamentos felizes me tornam feliz, mas - vupt! - com que rapidez torno a me prender em preocupações obcessivas, estragando a felicidade; (...) O outro problema é que essa pulação de galhos do pensamento é que você nunca está onde está. (...) É um pouco como o hábito da minha amiga Susan que, sempre que vê um lugar bonito, exclama quase em pânico, ' Que lindo isto aui! Quero voltar algum dia! ', e preciso lançar mão de todo meu poder de persuasão para tentar convencê-la de que ela está lá".

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